Envelheceu...
Uns trinta anos
Não é mais
Meu jovem passarinho
Vivia
De galho em galho...
Abrindo a porta para liberdade Foto: Izaias Simão |
Apertava-o nos sonhos...
Agora aperto meu travesseiro
Com paixão. Ah! amor explosivo.
Penso que é meu passarinho
Preso a mim.
Preso ao ninho.
Assim: Bem apertadinho;
sufocante, dá vontade de gritar
Então lembro: Não é mais
Meu passarinho
Voou.
Nasceste pra voar.
Então voa passarinho
Vive sua liberdade
Deixe-me aqui
Assim:
Presa à saudade.
Que delicado, Sueli, gostei pela simplicidade e pela afetividade que "passarinho' e "ninho" transmitem na leitura. De vez em quando visito seu blog, gosto de ter uma prima poetisa, de quem sai palavras a todo momento, assim espontaneamente, coisa que não consigo assim tão fácil. Nunca consegui entender a cabeça de um poeta, às vezes eu queria estar no lugar dele por um minuto, deve ser muito "efervescente" e também angustiante (falando por mim, já que sou um pouco triste). Beijos, vai, continua, não pára não, rsrs... Cléris
ResponderExcluirQue delícia de comentário... Delicada eu sou... simplicidade eu sou... afetiva eu sou... combina comigo suas palavras...
ResponderExcluirobrigada
Quanto a entender cabeça de poeta nem eu entendo...
Voa passarinho... voa
ResponderExcluirvai viver sua VIDA LIGHT...
livre de opressão...
O passarinho deve continuar pulando
ResponderExcluirde galho em galho ...
de ninho em ninho