BEM VINDOS À POESIA


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Voo livre dos versos



O voo livre das suas letras

Alimentavam os sonhos mais profundos
Criavam alegorias internas 
Ritmadas  melodias.



Eles se foram...
Um a um se perderam no ar
Um vento forte os levou pra longe
E sabe-se lá onde foram parar.

Estão voando por aí
Além do horizonte?
Onde os olhos não alcançam
Onde o coração não sente
Onde a alma não sonha....

Ah! Inútil desespero!
Criando abismo!

E quando vem à lembrança
Os beijos que senti
O amor que calei
O calor que queimou
O arrepio da pele...

Nasce uma lágrima no olhar
E um profundo silêncio na alma!


Que vontade de chorar!

Su Simon

sábado, 15 de novembro de 2014

Desejo da Alma



Imagem google.com

Folhas caídas
Vida entre muros
Espera
Quem sabe hoje,
tu voltes Amor
trazendo nova quimera!

Su Simon



Homenagem a Manoel de Barros


O apanhador de desperdícios
Manoel de Barros

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.

**§**

Publicada entre as dez melhores poesias de Manoel de Barros em:

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ciranda Ilze Soares e amigos- Chuva de Amor


imagem google.com

Dupla sedução

Su Simon

Foi num sábado à noite, daqueles!
A chuva caia torrencialmente...
Encontro marcado
Ansiedade a mil.
E a chuva
Ah! A chuva
não parava de cair
Vou, não vou?
Fui!
Roupa legal,
cabelo alinhado,
unha feita
maquiagem
e combinando com tudo:
O guarda chuva!

Cheguei, chegou.
Ele também,
com um terrível guarda chuva preto:
Sem graça, sem glamour, sem noção...
Mas a alegria foi tanta
que esquecemos a chuva,
vivemos o amor:
Abraços, beijos, segredinhos
a dois.
E os guarda-chuvas ali...
Como que assistindo as cenas
picantes de um momento de amor!
Hora de ir embora...
A chuva... Ah! A chuva
já tinha passado
e os guarda-chuvas
ali a nos espreitar,
esquecidos num canto
Felizes também
a se amarem...

**§**


Publicação completa da ciranda em:
http://www.nasasasdaimaginacao.net/cirandas3/cirandachuvadeamor/ciranda_chuva_de_amor.htm

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Ciranda poética Ilze Soares e amigos - O Aroma do teu corpo



imagem google.com


AROMA DO TEU CORPO
Su Simon

Fecho os olhos e sinto
A sensação divina do teu cheiro
Aroma romântico e sedutor
Que embriaga minha vida
Invade meus sonhos 
Me faz delirar...
Nem as flores mais perfumadas
se comparam ao teu aroma
Essência de pura paixão;
é o aroma do teu corpo...Amor!

**§**

Parte integrante da ciranda poética publicada em:

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Ciranda curtinha com Ilze Soares e poetas amigos - Sem freios

imagem google.com


Sem Freios 

Queria a total liberdade 
para viver livremente ...
Ter asas de anjo ou pássaro
Voar céu afora, sentindo a brisa do vento
Queria uma vida sem freios... 

Su Simon



Postagem completa da ciranda poética em:

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