Chegou assim, de asas abertas
Sorriu o riso mais bonito
Secou o pranto sufocante
Que seca a garganta e dá um nó.
Acalmou um coração estilhaçado
Com a força da leveza de suas asas
Levitou-me dos infortúnios da vida.
Fui feliz!
Um toque sutil!
Um sopro de amor!
Um hálito quente na face!
E num rompante de emoção,
segura sobre suas asas,
flutuei ao vento.
Brinquei com as nuvens.
Cai a velocidade da luz
Assustada!
Um turbilhão de medo
Vi ante meus olhos
E em fração de segundos
tudo se desfez:
O anjo partiu
A alegria se foi
O sonho acabou...
Era uma vez um anjo!
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