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CACHOEIRA
Brotou no olhar
um lampejo de cachoeira... sangrenta
e rolaram face a fora
as nascentes da saudades.
Tão densas, tão fortes, tão vil,
num desfecho apavorante...
Tatuando a pele, desaguando no peito.
A irís reflete a luz
refletida do universo
iluminando as pálpebras
molhadas de sangue
derramado de um coração
dilacerado, estilhaçado, destruído.
Jorrou pra fora
toda dor, angústia e desespero...
Que o coração partido
sentiu pela falta do seu amor!
e rolaram... feito cachoeira...
Sueli Rodrigues
Emoções à flor da pele, literalmente! Essa é a nossa querida Sueli...uma pessoa de alma transparente, forte e vívida; cujas palavras transcendem o significado dos mais belos e intensos sentimentos...LINDO poema, Su!
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